O colesterol é uma substância essencial para o funcionamento do organismo, mas muitas pessoas ainda o associam exclusivamente a problemas de saúde. A verdade é que ele desempenha papéis importantes, e nem todo colesterol é prejudicial. No entanto, quando está em níveis elevados, pode representar um risco para a saúde cardiovascular.
Aqui no Brasil, cerca de 40% da população sofre com colesterol alto, um número bastante preocupante, considerando que a condição não costuma apresentar sintomas visíveis. Por isso, o Dia Nacional e Mundial de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto, reforça a importância da conscientização sobre o tema.
Para esclarecer dúvidas e desmistificar esse assunto, reunimos 10 fatos essenciais sobre o colesterol.
1 – O colesterol tem funções essenciais no corpo
Apesar da fama de vilão, o colesterol é indispensável para o organismo. Ele participa da produção de hormônios, como testosterona, estrogênio e cortisol, além de ser fundamental para a estrutura das células e a síntese de vitamina D. Além disso, também contribui para a formação da bile, substância que auxilia na digestão das gorduras.
2 – Existe o colesterol “bom” e o colesterol “ruim”
O colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade) é conhecido como “bom” porque ajuda a eliminar o excesso de colesterol das artérias, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
Já o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade) é chamado de “ruim” porque, quando está em níveis elevados, pode se acumular nas paredes das artérias, favorecendo o desenvolvimento de placas de gordura e aumentando o risco de infarto e AVC.
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3 – O corpo produz colesterol naturalmente
Você sabia que, ao contrário do que muitos pensam, nem todo colesterol vem da alimentação? Na verdade, cerca de 70% do colesterol presente no corpo é produzido pelo fígado. Os outros 30% vêm dos alimentos consumidos, especialmente os de origem animal, como carnes, ovos e laticínios.
4 – Pessoas magras também podem ter colesterol alto
Embora o excesso de peso seja um fator de risco para alterações nos níveis de colesterol, pessoas magras também podem apresentar níveis elevados. Isso acontece porque a genética, o sedentarismo e a má alimentação também influenciam o equilíbrio entre colesterol HDL e LDL, independentemente do peso corporal. Por isso, manter um estilo de vida saudável e realizar exames periódicos é essencial para todos.
5 – O que causa colesterol alto vai além da alimentação
Como adiantamos aqui, a ideia de que apenas uma dieta rica em gorduras é responsável pelo colesterol alto é um mito. Outros fatores, como predisposição genética, sedentarismo, tabagismo, estresse e algumas doenças, como diabetes e hipotireoidismo, também podem elevar os níveis de colesterol LDL e reduzir os de colesterol HDL.
6 – Colesterol alto pode ser silencioso
Na maioria dos casos, o colesterol alto não apresenta sintomas evidentes. Muitas pessoas só descobrem o problema ao realizar exames de sangue de rotina. Quando não tratado, o excesso de colesterol pode causar o estreitamento das artérias, levando a complicações graves.

7 – O excesso de colesterol pode levar a doenças graves
O acúmulo de placas de gordura nas artérias, conhecido como aterosclerose, pode dificultar ou até bloquear o fluxo sanguíneo. Isso aumenta significativamente o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O colesterol alto também pode afetar a circulação em outras partes do corpo, levando a problemas vasculares.
8 – Exercícios físicos ajudam a equilibrar os níveis de colesterol
A prática regular de atividades físicas é uma das formas mais eficazes de melhorar os níveis de colesterol. Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida e natação, aumentam o colesterol HDL e reduzem o colesterol LDL, promovendo uma melhor saúde cardiovascular.
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9 – Nem sempre é necessário tomar medicamentos
O tratamento para colesterol alto pode variar de acordo com o risco cardiovascular de cada pessoa. Em muitos casos, mudanças na alimentação, controle do peso e a prática de exercícios são suficientes para manter os níveis adequados. No entanto, se os níveis de colesterol LDL estiverem muito altos ou se houver histórico de doenças cardíacas, o médico pode recomendar o uso de medicamentos específicos, como as estatinas.
10 – O colesterol pode ser controlado com acompanhamento médico
Sim, colesterol alto tem tratamento. E monitorar regularmente os níveis é essencial para prevenir maiores complicações. Consultas médicas, exames laboratoriais e um plano de cuidados individualizado são fundamentais para manter a saúde do coração em dia.

Quando devo procurar ajuda médica?
Se você tem fatores de risco para colesterol alto ou já foi diagnosticado com alterações nos níveis de colesterol, é fundamental buscar acompanhamento profissional. O Hospital Azambuja conta com especialistas capacitados para oferecer diagnóstico preciso, orientações personalizadas e acompanhamento contínuo. Fale com a gente