Automedicação: os riscos por trás do uso indiscriminado de remédios

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Buscar alívio rápido para uma dor ou sintoma comum é uma prática recorrente. Quem nunca tomou um comprimido para dor de cabeça ou um antiácido sem consultar um médico? Mas o que poucos sabem é que a automedicação pode representar um sério risco à saúde. No Brasil, essa é uma prática comum e, por isso mesmo, preocupante: segundo dados de 2024 do Conselho Federal de Medicina (CFM), cerca de 77% dos brasileiros se automedicam.

Neste artigo, vamos abordar os riscos da automedicação, seus efeitos colaterais, e por que é tão importante buscar orientação médica, mesmo para sintomas aparentemente simples.

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O que é automedicação?

A automedicação é o uso de medicamentos (com ou sem prescrição médica prévia) por conta própria, sem orientação de um profissional de saúde. Isso inclui desde o uso de remédios de venda livre até o reaproveitamento de prescrições antigas ou a indicação de medicamentos por amigos e familiares.

Embora pareça inofensiva à primeira vista, essa prática pode gerar consequências sérias, especialmente quando se trata do uso excessivo de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos.

Os riscos da automedicação

A curto prazo, os principais efeitos colaterais de remédios usados sem indicação médica vão desde reações alérgicas até intoxicações. No entanto, os danos podem ser mais profundos e silenciosos: o uso frequente e descontrolado de medicamentos pode prejudicar órgãos como fígado, rins e estômago, além de mascarar doenças mais sérias.

Quer dizer que tomar um simples remédio para dor de cabeça faz mal? Sim, pode fazer, especialmente se o sintoma for recorrente. Muitas vezes, dores de cabeça constantes são sinais de problemas neurológicos, hormonais ou de visão, e o alívio momentâneo proporcionado por analgésicos apenas adia o diagnóstico adequado.

Outro ponto bastante crítico é a resistência bacteriana causada pelo uso inadequado de antibióticos, um dos maiores desafios da medicina moderna. Quando utilizados sem necessidade ou em doses inadequadas, os antibióticos podem perder sua eficácia e até comprometer tratamentos futuros.

Analgésicos: alívio ou armadilha?

Analgésicos e anti-inflamatórios são os campeões da automedicação no Brasil. Isso se deve, em parte, à facilidade de acesso e à cultura de resolver sintomas rapidamente. O que muitos não sabem é que o uso excessivo de analgésicos pode levar à dor rebote, quando o organismo passa a gerar mais dor como resposta ao uso contínuo do medicamento.

Além disso, esses medicamentos afetam diretamente o sistema gastrointestinal, podendo causar úlceras, sangramentos e alterações no fígado e nos rins, especialmente se consumidos com frequência e sem supervisão médica.

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Sobre o papel da orientação médica

Dores frequentes, febre persistente ou indisposição contínua, todos esses sintomas podem ser sinais de algo mais sério. A automedicação, nesses casos, não resolve: adia. Apenas um profissional de saúde pode avaliar a real causa do sintoma e indicar o tratamento mais seguro e eficaz.

Aqui no Hospital Azambuja, orientamos nossos pacientes a não subestimar sintomas recorrentes. Nosso corpo clínico está preparado para atender desde casos simples até os mais complexos, sempre com o cuidado e a responsabilidade que a sua saúde merece.

Quando devo buscar ajuda?

Se você tem sentido dores frequentes, sintomas que não desaparecem ou dúvidas sobre o uso de algum medicamento, não hesite em procurar ajuda médica. Muitas complicações podem ser evitadas com uma simples consulta e um diagnóstico bem feito.

Automedicação não é um atalho para o alívio: pode ser um caminho perigoso. Ao priorizar o acompanhamento profissional, você cuida melhor de si mesmo e evita riscos desnecessários à sua saúde.

Evite se automedicar. Prefira sempre a orientação de um profissional de saúde. O Hospital Azambuja está à sua disposição, fale conosco!

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